Declaro minha incapacidade ao cinismo.
Não quero ser "massa de manobra".
Lamento como ambientalista que nesta ocasião onde se comemora " o dia internacional do meio ambiente",pela primeira vez em minha vida, não pude aceitar o convite de uma entidade civil e participar de um evento onde seriam plantadas árvores, junto com o mesmo Órgão Governamental - que deu a permissão ao COMPERJ de desaguar em Itaipuaçu - Maricá, os resíduos tóxicos.
Lamento como ambientalista que nesta ocasião onde se comemora " o dia internacional do meio ambiente",pela primeira vez em minha vida, não pude aceitar o convite de uma entidade civil e participar de um evento onde seriam plantadas árvores, junto com o mesmo Órgão Governamental - que deu a permissão ao COMPERJ de desaguar em Itaipuaçu - Maricá, os resíduos tóxicos.
Por respeito ao meu próximo,
por respeito as árvores, por saber da grande contribuição da árvore ao
sistema da terra por consequência aos homens.
Por saber que o ar, as
águas, os animais marinhos e as próprias árvores e o homem- sofrerão
muita dor, doenças e angustia.
Só posso lamentar e resistir como posso,
alertando as pessoas.
Talvez SE eu ignorasse os fatos eu comparecesse.
Sabendo - seria enganar ao povo, não posso e não quero participar disso.
Plantar árvores neste momento tão grave é desviar a atenção do povo, é
auxiliar a encobrir responsabilidade
deste Órgão nas consequências danosas que estão por vir. Fica aqui o
meu alerta e o meu lamento.
Mas se um dia a situação mudar, se não forem
lançados ao mar os resíduos tóxicos do COMPERJ, me sentirei muito
honrada de comparecer a um evento ecológico.
Regina Rabêllo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário